domingo, 31 de julho de 2011

TRANSFERÊNCIA DA ABELHA BOCA DE SAPO ( Partamona helleri ) NO PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA

Meus amigos meliponicultores e leitores do blog é com muita alegria que eu venho postar algumas fotos da experiência de uma transferência da abelha boca de sapo (Partamona helleri) que eu tive juntamente com o Biólogo Leonardo Furtado e o Meliponicultor Luiz Antônio no Parque Estadual da Pedra Branca. Este enxame estava na casa no Sr. Jaci em uma pequena árvore envolto pelas orquídeas. Como as abelhas boca de sapo são defensivas e qualquer coisa que se aproxima do ninho e as incomodam, elas já parte para cima pousando no rosto, enroscando nos cabelos e beliscando a nossa pele, ainda bem que elas não tem ferrão. Isto incomodava muito o Sr. Jaci e sua esposa, pois muitas das vezes até para varrer o quintal era difícil quando dava algum vento forte e balançava a árvore elas saiam para se defender isto ocasionava um incomodo para Sr. Jaci e sua família a ponto dele pensar em botar fogo nas abelhas e acabar com o enxame. Sabendo desta situação nós fomos fazer a transferência desta abelha que é importantíssima para polinização das árvores nativas do parque, e é uma abelha rara em nossa região. Assim conseguimos transferir o enxame intacto juntamente com a árvore e as orquídeas.
  
Taxonomia
· Hymenoptera
. Apoidea
. Apidae
· Meliponini
Nome científico: Partamona helleri (Friese, 1900)
Nome popular: Boca de sapo (www.webbee.org.br)


Distribuição geográfica
Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo (Silveira et al., 2002).

Preservar as abelhas polinizadoras nativas é a única forma de mantermos as árvores nativas produzindo sementes férteis e gerarem descendentes.
Entrada de barro da abelha boca de sapo ( Partamona helleri ).

Entrada tampada com tela de naylon de mosquito para evitar a saida das abelhas.

Biólogo Leonardo Furtado preparando a árvore com a abelha boca de sapo para o corte.


Árvore já no chão com o ninho da abelha boca de sapo e as orquídias.

Árvore com abelha boca de sapo.
Biólogo Leonardo preparando a árvore para o transporte.

Meliponicultor Christiano preparando a árvore para o transporte.

Biólogo Leonardo cortando alguns galhos para o transporte da àrvore.
Meliponicultor Christiano enrolando a parte do ninho com tela nylon para o transporte.
Biólogo Leonardo Furtado, Meliponicultor Christiano Figueira e o Sr. Jaci
Biólogo Leonardo Furtado, Meliponicultor Luiz Antônio e Sr. Jaci

 
Meliponicultor Christiano ao lado da árvore já transportada com abelha boca de sapo no seu habitat natural.

Meliponicultor Luiz Antônio ao lado da árvore já transportada com abelha boca de sapo no seu habitat natural.

Árvore com abelha boca de sapo.

Meliponicultor Christiano desobstruindo a entrada do enxame que estava tampada com tela de nylon.

Meliponicultor Christiano feliz por ter cumprido a missão de salvar está espécie de abelha nativa.
Meliponicultor Luiz Antônio ao lado da entra da abelha boca de sapo
Biólogo Leonardo com todo cuidado de informar as pessoal que passam pela trilha para manter distância, pois apesar de as abelhas não ferroarem elas possuem um certo tipo de agressividade que incomodam.
Biólogo Leonardo contente por ter cumprido a missão.
 
Preservar as abelhas nativas é a única forma de mantermos as árvores nativas produzindo sementes férteis e gerarem descendentes.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A MAGNIFICA MELÍPONA RUFIVENTRIS

Taxonomia
· Hymenoptera
. Apoidea
. Apidae
· Meliponini

 Nomes populares:
1-      Tujuba (tupi: tu’yuba = abelha amarela) variação: tujuva, tuiuva.
2-      Boca de ralo
3-      Uruçú amarela
4-      Iraçu
5-      Bugia
6-      Guaraipo amarela
7-      Uruçú do planalto central
8-      Uruçú amarela da Amazônia oriental
9-      Tuiuva mirim(flavolineata) 

Distribuição geográfica
Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo (Silveira et al., 2002).

São abelhas sociais, que vivem em colônias grandes. São pouco agressivas, cujo comportamento defensivo é beliscar a pele. Apresentam colônias grandes. Os ninhos são encontrados: ocos de árvores. A entrada do ninho é localizada no centro de raias convergentes de barro e permite que apenas uma abelha entre ou saia de cada vez. Os favos de cria são horizontais ou helicoidais e não ocorrem células reais. O invólucro está presente e é constituído de várias membranas de cerume. Os potes de alimento possuem cerca de 4 cm de altura (Nogueira-Neto, 1970).   

Gostaria de compatilhar algumas fotos cedida pela amiga e representante da Associação Nordesta Reflorestamento e Educação Neuza Falco Galvão da abelha Melipona fufiventris.


Fato interessante nidificação de Melipona rufiventris na parte externa do tronco da árvore
    








Ovoposição em Melipona mondury

Ovoposição em Melipona mondury

Ovoposição em Melipona mondury

Potes de mel e pólen junto do ninho

Operárias de Melipona mondury

Enxame adulto de Melipona mondury

segunda-feira, 4 de julho de 2011

ABELHAS NATIVAS NOS 193 ANOS DO MUSEU NACIONAL UFRJ

Na comemoração dos 193 anos do Museu Nacional, o Parque Estadual da Pedra Branca representando o INEA ( Instituto Estadual do Meio Ambiente) nos concedeu a oportunidade de trazer durante este grande evento o conhecimento ao público a importância das abelhas nativas sem ferrão na preservação do meio ambiente, onde as pessoais tiveram a oportunidade de presenciar espécieis vivas em caixas de exposição, tirar suas dúvidas e conhecer as espécieis adaptáveis no meio urbano e outras na mata atlântica. Quero agradecer  a toda diretoria do Parque Estadual da Pedra Branca , Alexandre Pedroso ( chefe do Parque Estadual da Pedra Branca ) , Bióloga Vanessa , Bióloga Eloina, Biólogo Leonardo , Marília ( representante do INEA ) e a todos os bombeiros guarda-parques que contribuíram direta e indiretamente para este evento.

Preservar as abelhas nativas polinizadoras será a única forma de manter as árvores produzindo sementes férteis e gerarem descendentes.


Visitantes aprendem sobre a importância das abelhas nativas sem ferrão.

Caixas contendo espécies vivas de abelhas nativas

Bombeiro, Bióloga Eloina,  Meliponicultor Christiano e Bióloga Vanessa

 A maioria das pessoas não conhecia as abelhas brasileiras.
Bióloga Vanessa ensinado e demostrando as abelhas nativas.
O público ficou muito curioso com as abelhas.
 
 Meliponicultor Christiano tirando as dúvidas sobre as abelhas nativas.
Muitas crianças, adolescentes e estudantes puderam aprender sobre as abelhas nativas sem ferrão.
A apresentação foi um sucesso.

Stander do INEA







sábado, 11 de junho de 2011

As Abelhas solitárias, semi-sociais e sociais

Euglossinae (abelhas das orquideas) - abelhas solitárias
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a grande maioria das abelhas não vive em sociedade ou em colônias com rainha e operárias. A maioria das espécies de abelhas é solitária, isto é, vivem sozinhas. Cada fêmea, individualmente constrói e cuida do seu próprio ninho. A fêmea morre antes de sua cria nascer. Ou seja, não há contato entre as gerações. Desta maneira, o modo de vida de uma abelha solitária é bastante diferente do que conhecemos para aquelas abelhas que vivem em colmeia.
Vespinha (Corrigindo - abelinha - euglossa)
Halictidae

Acanthopus Palmatus

enxame

Abejita verde, Abeja de las Orquideas [Orchid bee] (Apinae euglossini)


Abejita Verde, Apinae Euglossini, Euglossa sp., Abeja de las Orquideas, orchid bees

Notylia  x Euglossini

Euglossa sp

verde metálico

The bug in the flower


Bombinae (mamangabas) - Abelhas solitaria ou semi-sociais
As mamangavas são também conhecidas por mamangaba, mangangá, mangava, mangaba, abelhão, bombolini, vespa-de-rodeio, vespão.São abelhas solitárias ou semi-sociais de tamanho grande e bastante peludas. Pertencem a várias famílias e os gêneros mais comuns são Bombus, Eulaema, Centris, Xylocopa e Epicharis. A maioria é preta e amarela e quando voam emitem um zumbido alto. As mamangavas são polinizadoras importantes e contribuem para a manutenção de muitas espécies de plantas nativas.

As mamangavas raramente picam, a não ser que as seguremos com as mãos. Apesar de terem o tamanho avantajado são extremamente dóceis, possibilitando que as observemos coletando o néctar e pólen das flores.
As mamangabas, geralmente, fazem ninhos forrados com pedaços de palha em ocos de árvores ou no solo, preferencialmente em barrancos, podendo também fazer ninhos debaixo do piso de casas ou nos jardins. Esse pode ser um problema pois, pela sua importância na polinização de varias plantas, é proibida sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha.

A mamangaba produz mel em pouca quantidade e o armazena dentro de bolsas de cera e não de favos.

Mamangaba

Mamangava polinizando  a flor de maracujá.

zangadão;mamangava???

Mamangava no Catasetum

Filhote de Mamangava

Maracujá e Mamangava

MAMANGAVAS são também conhecidas por mamangaba, mangangá, mangava, mangaba, abelhão, bombolini, vespa-de-rodeio também como vespão!!!

Mamangava


Meliponinae ( abelhas sem ferrão ) - Abelhas sociais

Os meliponíneos, ou abelhas sem ferrão constituem um grupo de abelhas formado por mais de 300 espécies conhecidas em todo o mundo. Elas caracterizam-se por serem sociais e possuírem o ferrão atrofiado impossibilitando o seu uso. Aliás, essa é a razão pela qual são popularmente chamadas de abelhas sem ferrão. Os meliponíneos possuem uma grande importância no ecossistema brasileiro. Essas abelhas são os
principais responsáveis pela polinização da grande maioria das espécies vegetais do nosso país.
Além disso, seus produtos (mel, geoprópolis, etc.) são utilizados pela população rural como medicamentos e existe uma forte cultura popular do seu criatório e da apreciação de seus produtos. Os meliponíneos ou abelhas sem ferrão fazem parte da Subfamília Meliponinae da família Apidae (ver Conhecendo as abelhas para maiores detalhes). Essa sub-família divide-se nas tribos Meliponini e Trigonini que compreendem 52 gêneros e as mais de 300 espécies de abelhas sem ferrão identificadas. Os principais gêneros são dois: Melipona e Trigona. As colônias de Melipona possuem entre 500 e 4000 indivíduos, enquanto que aquelas de Trigona variam de 300 a 80.000 abelhas.
Apenas as espécies de abelhas pertencentes às Sub-famílias Apinae, Bombinae e Meliponinae desenvolveram completamente a sociabilidade, ou seja, a vida em sociedade. Entre elas, os meliponíneos foram as primeiras abelhas a desenvolverem totalmente o comportamento social. Isso, associado ao fato de que o seu processo de enxameação contribui para o isolamento de populações geneticamente próximas, pode ser a razão para a existência de tantas espécies.

Mini-jataís

abelhas

Entrada Scaptotrigona postica (Canudo)

Abelha Borá Brava saindo

Macro - Abelha preta (arapuá)

Mandaçaia

Uruçu

Bom domingo a todos!!! zzzzzzzzzz

Ovoposição em Melipona mondury

Tubuna

Visita à Turneraceae

Pirata!

abelha-guarda de Melipona mandacaia (mandaçaia)